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Por descontrole da pandemia, F1 não deve vir ao Brasil em 2020

Categoria não deve desembarcar em solo brasileiro e também nos EUA na atual temporada

Por descontrole da pandemia, F1 não deve vir ao Brasil em 2020

03 de julho de 2020

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O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 corre o sério risco de não ser realizado em 2020. Em entrevista à BBC da Inglaterra, Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, afirmou na manhã desta sexta-feira (3), no paddock do GP da Áustria, que as corridas em solo brasileiro e também nos Estados Unidos não devem acontecer devido à pandemia do novo coronavírus.

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“Baseado em minhas conversas com Chase Carey (CEO da Fórmula 1), ele não quer fechar nenhuma porta, mas não parece que iremos para lá. Eles são muito diligentes e não iriam lá se fosse um risco para o nosso povo”, disse Wolff, em entrevista à rede de TV britânica BBC.

“Quando você olha para EUA, México e Brasil, claramente agora eles parecem ter uma incidência maior de infecções do que em outros lugares. Então, estamos tentando obter orientação desses lugares sobre o que é possível, o que podemos fazer”, disse Chase Carey.

No calendário original, o GP americano estava marcado para 25 de outubro, enquanto o brasileiro seria em 15 de novembro. No entanto, desde o início da pandemia em meados de março que paralisou as atividades esportivas praticamente no mundo inteiro, o calendário da F1 foi completamente modificado. O GP do México, que aconteceria entre as corridas dos Estados Unidos e do Brasil, também corre risco de ser cancelado.

No momento, apenas as oito primeiras provas estão confirmadas. São elas: Áustria (2), Inglaterra (2), Hungria, Espanha, Bélgica e Itália. A ideia da F1 tem sido minimizar ao máximo o deslocamento e ir apenas a países que demonstrem ter o Covid-19 sob controle.

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