O adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para o ano que vem forçou muitas marcas a alterarem seus planos e investimentos. Isso, claro, refletiu nos esforços de comunicação dos players e nos contratos de atletas.
Segundo o Times, a Nike ativou uma cláusula presente nos contratos que firmou com atletas britânicos e diminuiu em até 50% os ganhos dos mesmos. Por contrato, o valor dependia do desempenho no evento que aconteceria este ano. Com o adiamento, a marca encontrou essa brecha para frear os seus investimentos em 2020.
A Nike, que tem um contrato de patrocínio separado com o atletismo britânico (UK Athletics) até 2030, é patrocinadora de alguns dos maiores nomes da modalidade. Especula-se que Dina Asher-Smith, Katarina Johnson-Thompson e Laura Muir, destaques do país, foram ‘protegidos’ pelo swoosh e não tiveram redução nos seus ganhos.
Na contramão da Nike, empresas como Ajinomoto, Visa e Toyota mantiveram o investimento nos seus embaixadores mesmo com o adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021.