Futebol

Patrocinador do Cruzeiro pede demissão do treinador e reformulação do elenco

Pedro Lourenço, do Supermercados BH, concedeu entrevista na posição de "torcedor e patrocinador"

Patrocinador do Cruzeiro pede demissão do treinador e reformulação do elenco

31 de agosto de 2020

2 minutos de Leitura

Após a derrota do Cruzeiro por 2 a 1 para o América-MG, representando o terceiro jogo sem vitória na Série B, o empresário Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH, principal patrocinador do clube, fez duras críticas aos jogadores e ao técnico Enderson Moreira, pedindo até mesmo a saída do treinador.

“Vou ligar para ele (o presidente cruzeirense Sérgio Rodrigues), cobrar dele, e tem que tomar atitude. Não sou o presidente. Se eu fosse presidente, eu mandaria técnico e comissão técnica embora hoje. Não era amanhã. Era hoje. O time tem que tomar atitude. Esse lenga lenga não tem como continuar, não. Nós estamos perdendo jogo, o cara tira meio de campo, tira atacante. Como vai empatar se não tem atacante? Mandaria embora hoje. Não sobraria um”, disse o empresário, que é também conselheiro do Cruzeiro, em entrevista à rádio Super FM.

Influente nos bastidores e parceiro comercial de longa data do Cruzeiro, Pedro Lourenço foi fundamental, por exemplo, na aquisição de Arrascaeta junto ao Defensor Sporting, do Uruguai, em 2015. Em 2019, ele foi o responsável por ajudar o clube a adquirir o lateral-direito Orejuela.

Na posição de patrocinador máster da equipe, o empresário seguiu com duras criticas ao atual momento do time após a derrota no sábado.

“Trazer jogador igual ele (o presidente) está trazendo alguns aí é brincadeira. Esses caras não servem nem para engraxar a chuteiras do Cruzeiro. E estão aí vestindo a camisa do Cruzeiro. Eu estou falando como torcedor e como patrocinador”, completou.

No domingo, Sérgio Rodrigues se posicionou oficialmente a respeito das declarações de Pedro Lourenço e bancou a permanência de Enderson, detalhando inclusive algumas das dívidas que o Cruzeiro possui com antigos treinadores.

“Trocar técnico com 6 rodadas não é a solução. Sempre é melhor cabeça fria para falar. Sobre troca de técnico, tema central do debate atual, quero lembrar de uma coisa: tivemos quatro no fim do ano passado para fugir do rebaixamento e o que nos rendeu? Quatro débitos pesados. Devemos o Mano mais de R$ 5 milhões, Abel mais de R$ 2 milhões, Adilson uns US$ 600 mil e o próprio Rogério foi um acerto alto”, disse o presidente.

Compartilhe