Indústria

Camisa totalmente preta de Colin Kaepernick esgota em segundos

Nike desenvolveu uma peça especial para homenagear a luta contra as injustiças sociais

Camisa totalmente preta de Colin Kaepernick esgota em segundos

21 de setembro de 2020

2 minutos de Leitura

Um produto feito para homenagear a luta contra as injustiças sociais esgotou em menos de um minuto. Na última quinta-feira, a Nike colocou à venda uma camisa especial, toda preta, para comemorar os quatro anos em que o Colin Kaepernick, ex-jogador de futebol americano, se ajoelhou para protestar contra o racismo e a violência policial. Ele fez o gesto durante a execução do hino nacional dos EUA.

A Nike lançou a peça no seu e-commerce por US $ 150. Ao anunciar o sucesso de vendas da peça, a empresa disse que a a camisa número 7 de Kaepernick “se tornou um símbolo icônico de progresso e mudança”.

“Há quatro anos, ajoelhei-me para protestar contra o racismo sistêmico e a injustiça social. Foi naquele dia que o número na minha camisa passou a representar algo maior do que o futebol, algo maior do que eu. Desde então, a camisa 7 se tornou um símbolo para o avanço da libertação e do bem-estar das comunidades negras. Obrigado por permanecer fiel”, divulgou Kaepernick em seu Instagram ao falar sobre a camisa.

Por ter se esgotado rapidamente, não tardou para que a camisa aparecesse disponível no Ebay sendo vendida por centenas de dólares a mais do que originalmente. Importante destacar que produtos relacionados a Kaepernick, como camisetas e calçados, costumam ser um sucesso de vendas.

Mesmo sem um time, Colin segue em atividade e se posicionamento sobre as injustiças raciais. Recentemente ele classificou as iniciativas de combate da NFL como “propaganda”. Ele também acusou a liga de “negar” o free agent Eric Reid, que se juntou a Kaepernick em seus protestos.

Roger Goodell, comissário da liga de futebol americano, admitiu em junho que a liga estava “errada” em demorar tanto para reconhecer a mensagem por trás dos protestos de joelhos. Desde então, a NFL passou a permitir mensagens de justiça racial em endzones e em capacetes e camisetas. Em uma entrevista no mês passado, Goodell disse que deveria ter “ouvido antes” Kaepernick.

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