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CBF equipara premiações para homens e mulheres da Seleção

A medida chega logo após a contratação das duas novas coordenadoras de futebol feminino da CBF: Duda Luizelli e Aline Pellegrino

CBF equipara premiações para homens e mulheres da Seleção

03 de setembro de 2020

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Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (2), a Confederação Brasileira de Futebol anunciou a equiparação dos pagamentos feitos aos jogadores e às jogadores das seleções brasileiras principais.

A medida chega logo após a contratação das duas novas coordenadoras de futebol feminino da CBF: Duda Luizelli e Aline Pellegrino. Duda era diretora da modalidade no Internacional e assume o posto de coordenadora de seleções femininas. Já Aline era diretora da modalidade na Federação Paulista de Futebol. Na CBF, ela vai cuidar do desenvolvimento do futebol feminino e do calendário de competições.

Sobre a iniciativa de equiparação, inédita no futebol brasileiro, ela concede às atletas os mesmos valores de diárias e premiações pagas aos jogadores para períodos de preparação e jogos.

“Desde março deste ano, a CBF fez uma igualdade de valores em relação a prêmios e diárias entre o futebol masculino e feminino. Ou seja, as jogadoras ganham a mesma coisa que os jogadores durante as convocações. Aquilo que eles recebem por convocação diária, as mulheres também recebem. Aquilo que elas vão ganhar pela conquista ou por etapas das Olimpíadas ano que vem será o mesmo que os homens vão ter”, disse Caboclo.

A equidade de pagamento já foi adotada durante a primeira convocação da Seleção Brasileira Feminina de 2020. Em março, durante o Torneio Internacional da França, as jogadoras receberam o mesmo valor que é pago aos homens durante o período de convocação.

Durante a Copa do Mundo Feminina FIFA 2019, na França, a CBF já havia concedido à Seleção uma premiação inédita por conta da campanha no torneio. No próximo Mundial, as premiações serão proporcionalmente equivalentes.

“Aquilo que os homens receberão na próxima Copa do Mundo será proporcionalmente igual ao que é proposto pela FIFA. Não há mais diferença de gênero, pois a CBF está tratando de forma igual homens e mulheres”, finalizou o mandatário.

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