Pouco antes da Copa do Mundo de 2019, o Guaraná decidiu chamar para si a responsabilidade de elevar o futebol feminino do Brasil ao seu merecido patamar. Para tal, a marca promoveu um ensaio fotográfico simulando a participação da atacante Cristiane, da meia Andressinha e da lateral-direita Fabi Simões em propagandas de diversos segmentos.
À época, o objetivo da ação foi mostrar o potencial publicitário das atletas e estimular outras marcas a apoiarem o futebol feminino. O movimento contou com a participação de 15 marcas e todo valor arrecadado foi dividido entre as jogadoras e o projeto Joga Miga. O pontapé inicial das ativações foi dado embarcando na icônica parceria mantida com a CBF, que passou a contemplar todas as Seleções do país, da base ao profissional.
“Em 2021 completamos 100 anos de história. O Guaraná está presente também na consolidação do futebol. Essa ligação acontece de forma muito simbiótica, que vem há 19 anos de parceria, renovada por mais oito e que buscamos nos reinventar junto com a CBF. Na maneira de como se comportar e manter-se relevante para o brasileiro”, contou Pedro Thompson, Diretor de Marketing para refrigerantes da Ambev, em entrevista ao MKTEsportivoCast.
Mais recentemente, o apoio ao futebol feminino foi ampliado e chegou ao Campeonato Brasileiro Feminino da Série A-1. O Guaraná seguiu com sua estratégia de convocar outras marcas e inovou ao utilizar as placas de publicidade no entorno dos gramados para reforçar seu posicionamento na modalidade. De acordo com o executivo, o tom provativo foi requisito para que o acordo fosse concretizado.
“Quando a CBF apresentou o projeto [do Brasileirão feminino] pela primeira vez, topamos, mas queríamos usar o espaço para dar continuidade as mensagens que vínhamos trabalhando no passado e entrar com provocações nas placas de campo, chamando as marcas para dar a atenção. O apoio financeiro é fundamental para que o futebol feminino ganhe o protagonismo que merece”, destacou Pedro.
Sobre o retorno, segundo o profissional, a conta está fechando, tanto em valorização da modalidade, quanto na exposição que o apoio tem obtido na mídia, especializada ou não. As ativações seguirão ainda este ano e também em 2021, quando o Guaraná completa 100 anos.
“Tivemos uma recepção acima do normal. A conta fechou e fechou muito bem. É um investimento que está valendo a pena. Ainda este ano teremos novidades. A nossa plataforma de futebol feminino não pretende parar nas placas de campo”, finalizou o executivo.