Indústria

Proximidade com parceiros e produção de conteúdo viram diferenciais na NBA

Liga foi a primeira a paralisar suas atividades após a pandemia do coronavírus avançar no território americano

Proximidade com parceiros e produção de conteúdo viram diferenciais na NBA

17 de setembro de 2020

3 minutos de Leitura

A NBA foi a primeira liga esportiva a paralisar suas atividades após a pandemia do coronavírus avançar no território americano. Ao adiantar o seu posicionamento, a liga também largou na frente ao criar iniciativas para manter os fãs de basquete espalhados pelo mundo engajados e entretidos. Tudo feito ancorado em uma de suas marcas registradas: a experiência.

“Experiência é muito do nosso DNA. Todas as iniciativas que desenvolvemos imprimimos essa nossa marca. Seja na produção de conteúdo ou nos eventos pelo mundo. Quando pensamos no Brasil, temos um público muito exigente e que adora esporte. Eles têm um aspecto muito aspiracional com a NBA. Na pandemia, o principal desafio foi continuar próximo do fã, mostrar que a liga seguia ativa e dando suporte, além de oferecer coisas incríveis a ele”, disse Rodrigo Vicentini, head da NBA no Brasil, em entrevista ao MKTEsportivoCast.

Ao alterar os planos, um dos desafios da NBA foi dialogar com os seus patrocinadores para que as ações anteriormente planejadas fossem alteradas ou mesmo suspensas. A relação de longo prazo e proximidade, segundo o executivo, foram fundamentais no momento de suspensão dos jogos.

“Ficamos muito próximos dos nossos patrocinadores neste momento para entender a decisão de cada um, de como seguir, quais ativos tocar e se manteriam as execuções. A Budweiser, por exemplo, nos procurou para um projeto de drive-in. Ou seja, não estava planejado, mas neste ponto somos flexíveis de entender a necessidade e urgência de cada um. Cada marca teve a sua especificidade. Temos uma causa e as marcas entendem isso”, ressaltou Rodrigo.

Sobre a relação da liga com as marcas, há uma regionalização dos aportes e um trabalho muitas vezes feito a quatro mãos. Neste processo, a NBA busca absorver as inovações de cada segmento para potencializar a entrega de cada um.

“Temos um time de atendimento/ativação dedicado aos patrocinadores. Semanalmente, entre liga e agencias destas empresas, trocamos as melhores práticas pelo mundo, o que funciona, o que não funciona, buscamos entender segmentos para saber de inovações que cada parceiro tem em mente, mas o que também achamos que pode funcionar. São cocriações, projetos feitos juntos”, finalizou.

“Temos um time de atendimento/ativação dedicado aos patrocinadores. Semanalmente, entre liga e agencias destas empresas, trocamos as melhores práticas pelo mundo, o que funciona, o que não funciona, buscamos entender segmentos para saber de inovações que cada parceiro tem em mente, mas o que também achamos que pode funcionar. São cocriações, projetos feitos juntos. Eles levam tempo, principalmente no planejamento, mas entregam seus objetivos”, finalizou.

Ouça o episódio completo clicando aqui.

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