Ampliando seu destaque no Brasil, a Bundesliga viu o valor dos direitos internacionais de transmissão despencar. De acordo com o alemão Sponsors, a DFL pode ver o valor dos contratos internacionais para a temporada 20/21 cair até 20%. O déficit seria de € 50 milhões.
Analisando alguns mercados, em setembro de 2019, a entidade alemã firmou um acordo de transmissão de cinco temporadas com a ESPN para os Estados Unidos por € 35 milhões por ano. Ele começa a partir de 2021/22. Já em fevereiro, a Bundesliga assinou um contrato de quatro anos com a Nordic Entertainment (Nent) para a Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia no valor de € 17 milhões anuais até a conclusão da temporada 2024/25.
Já em maio, a elite alemã anunciou um acordo de quatro anos com a emissora de TV paga japonesa Sky PerfecTV por especulados € 16 milhões anuais, um aumento de um terço em relação ao contrato anterior naquele mercado.
Em entrevista ao Sponsors, Robert Klein, chefe executivo da Bundesliga Internacional, destacou a América do Sul, Oriente Médio e África do Norte como mercados onde as realidades financeiras prejudicam as negociações. Na América do Sul, no entanto, a Bundesliga Internacional tem sido mais bem sucedida.
“Como exemplo, a América do Sul já era um ambiente difícil pré-Covid, com desafios macroeconômicos e um cenário de mídia em mudança. Devido à Covid-19, o mercado praticamente estagnou quando iniciamos nossas atividades de vendas”, disse Klein. No Brasil, a liga está sendo transmitida pelo OneFootball e BandSports.
A operadora de TV por assinatura BeIN Sports confirmou na véspera da nova temporada da Bundesliga que não renovaria seu acordo regional, citando o impacto da pirataria de transmissão em seu modelo de avaliação.
Além do Brasil, para a América Latina, a Bundesliga tem parcerias de transmissão no México e um acordo de 17 nações com a gigante regional de telecomunicações América Móvil para uma partida ao vivo e sob demanda.