Indústria

Ligas inglesas pressionam o governo por reabertura dos estádios

Premier League, EFL, FA e a Superliga Feminina enviaram uma carta pela retomada do público

Ligas inglesas pressionam o governo por reabertura dos estádios

08 de outubro de 2020

2 minutos de Leitura

Em carta aberta publicada no site da FA, a entidade máxima do futebol da Inglaterra, a Premier League, EFL e a Superliga Feminina pedem a retomada do público aos estádios. Segundo o documento, as entidades afirmaram que trabalham em conjunto com o Governo Britânico para receber os torcedores e que os testes foram bem-sucedidos, apesar de o Estado ter freado as iniciativas e adiado a presença dos fãs.

“A saúde da nação continua sendo nossa prioridade absoluta e, por muitos meses, temos trabalhado com especialistas para tornar nossos terrenos tão seguros quanto, se não mais seguros do que qualquer outra atividade pública permitida atualmente. E estamos consultando a Associação de Torcedores de Futebol para manter os torcedores atualizados em cada etapa do processo”, destaca um trecho do documento.

Segundo as entidades, os clubes são os principais interessados neste retorno, por este motivo, estão comprometidos em tomar medidas dentro e fora dos estádios para garantir a segurança e saúde de todos.

“Os ambientes do estádio podem ser modificados e gerenciados com cuidado. As medidas podem incluir triagem dos espectadores antes que eles entrem no estádio, instalação de verificações de temperatura, exigência do uso de máscaras, sistemas unilaterais e fornecimento de um código de conduta para todos os participantes de um jogo. Tudo isso será reforçado por práticas de limpeza profunda para ajudar a reduzir ainda mais o risco de transmissão de vírus”, completou.

Por fim, a carta destaca uma preocupação com a economia, já que muitos trabalhadores que vivem exclusivamente dos jogos estão sendo impactados.

“Quanto mais cedo os fãs retornarem, mais cedo poderemos reunir as comunidades e apoiar empregos locais, meios de subsistência, negócios regionais e também a economia nacional”, finalizou.

Compartilhe