Indústria

Premier League e FA rejeitam mudanças no futebol inglês

Projeto liderado por Liverpool e Manchester United previa a redução de times na elite e o fim da participação dos clubes em Copas locais

Premier League e FA rejeitam mudanças no futebol inglês

14 de outubro de 2020

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Após o governo, chegou a vez da Premier League e a FA (Football Association) rejeitarem o ‘Project Big Picture’, projeto encabeçado por Liverpool e Manchester United que buscava uma série de mudanças para reformar o futebol inglês. A liga enviou um comunicado com o seu posicionamento após reunião de emergência realizada nesta quarta-feira (14).

Apesar do veto, a entidade deixou claro que os 20 clubes da primeira divisão concordaram em trabalhar conjuntamente para elaborar um plano estratégico para buscar uma estrutura de liga mais competitiva e equilibrada.

“Todos os 20 clubes da Premier League concordaram hoje por unanimidade que o ‘Project Big Picture’ não será aprovado ou perseguido pela Premier League ou pela FA. Os acionistas da Premier League concordaram em trabalhar juntos como um coletivo de 20 clubes em um plano estratégico para as estruturas futuras e financiamento do futebol inglês, consultando todas as partes interessadas para garantir uma pirâmide de futebol vibrante, competitiva e sustentável”, destacou a Premier League.

O projeto tinha como propostas a redução do número de clubes da Premier League de 20 para 18, o aumento das receitas da segunda divisão e a extinção da Copa da Liga e Supercopa da Inglaterra. Havia também um pedido por “status especial” para os nove clubes há mais tempo na primeira divisão do país e uma liga profissional de futebol feminino, independente da federação e da Premier League.

Como resultado das mudanças propostas, a Liga de Futebol Inglesa (EFL), responsável pela segunda divisão e a Copa da Liga, receberia um auxilio de £ 250 milhões para superar a crise causada pela pandemia. Por fim, haveria o fim do sistema de um voto por clube para as decisões da Premier League, e também da regra de 14 votos como o mínimo necessário para implementar qualquer mudança no regulamento do torneio.

No entanto, o ponto mais controverso do projeto visava dar mais poder ao ‘Big Six’, bloco formado por Manchester United, Arsenal, Liverpool, Chelsea, Manchester City e Tottenham.

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