No Dia da Consciência Negra, o Bahia marcou mais um golaço fora dos campos. O Esquadrão abriu um programa de trainee exclusivo para pessoas autodeclaradas pretas. O #PretoTricolor chega um ano após o clube lançar o projeto Dedo na Ferida, que promoveu oficinas gratuitas de combate ao racismo estrutural para empresas de três capitais brasileiras, assim como com todos os funcionários do clube.
A iniciativa tem apoio da Organização das Nações Unidas através de seu Fundo de Populações (UNFPA), do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, da ONG Mídia Periférica e da empresa 99jobs, a mesma que realizou processo seletivo semelhante para a Magazine Luiza, em setembro.
Sem negros na diretoria ou nas gerências da instituição, o Tricolor conta com 50% de representatividade nos cargos de coordenação e 60% nas vagas de supervisão.
“A gente já conseguiu incluir mais gente ao clube criando plano de sócios popular, camisa popular e as campanhas sociais destes três anos, mas faltava algo assim. Nos últimos dias saiu um estudo inédito que mapeou ações afirmativas em 23 multinacionais do país. É um movimento que vem ganhando musculatura e o Bahia se vê obrigado a contribuir”, disse o presidente do Bhia, Guilherme Bellintani.
O clube aproveitou a oportunidade para anunciar a doação de 1 tonelada de alimento para o Comitê Comunitário de Enfrentamento da COVID-19 nos Bairros Populares de Salvador, formados predominantemente por negros, na próxima quinta (27), no Nordeste de Amaralina, em parceria com a Acqua/XP.
Se você se interessou pelo processo de seleção para o trainee, clique aqui para participar.