A pandemia do coronavírus impactará outra gigante do mercado americano. Após a Nike anunciar cortes, a ESPN confirmou que demitirá 300 funcionários e não preencherá 200 posições em aberto.
A Disney, empresa matriz da ESPN, sofreu perdas significativas fruto da pandemia e o canal esportivo já estava registrando uma queda acentuada no número de assinantes.
Em um e-mail obtido por portais de comunicação dos Estados Unidos, destacou que o presidente da ESPN, Jimmy Pitaro, disse que a empresa havia atingido “um ponto de inflexão”, tendo anteriormente implementado cortes no orçamento, reduções salariais e licenças após o início do surto da Covid-19.
“Antes da pandemia, estávamos profundamente engajados na estratégia de como melhor posicionar a ESPN para o sucesso futuro, em meio a uma tremenda interrupção na forma como os fãs consomem esportes. O impacto significativo da pandemia em nossos negócios acelerou claramente as discussões prospectivas”, escreveu Pitaro em seu comunicado.
O executivo ainda acrescentou que “colocar recursos em apoio a nossa estratégia direta ao consumidor, digital e, é claro, experiências contínuas de televisão inovadoras, é mais crítico do que nunca”.