Indústria

Imprevisibilidade prejudica CBS na venda de comerciais do Super Bowl

É comum que as emissoras que transmitem a partida terminem o ano com todos os espaços vendidos

Imprevisibilidade prejudica CBS na venda de comerciais do Super Bowl

22 de dezembro de 2020

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A segunda onda da pandemia do coronavírus tem prejudicado as vendas dos comerciais para o Super Bowl 2021, inicialmente marcado para o dia 7 de fevereiro, em Tampa, na Flórida. Até aqui, os EUA superam os 18 milhões de casos de Covid-19, apontam dados da Johns Hopkins.

Se por um lado grandes anunciantes como Anheuser-Busch Inbev, M&M’s, MTN Dew, Pringles e Toyota já garantiram presença no intervalo mais badalado da publicidade mundial, outros esperarão um anúncio oficial para investir US$ 5.5 milhões por 30 segundos. A Avocados, que esteve nas últimas seis edições, já publicou que será ausência, enquanto a Hyundai está em cima do muro.

Diante de um cenário de incertezas, com menos budget para comunicação e demissões em massa, a cautela adotada pelas marcas pode ser vista se compararmos com o movimento que ocorreu no ano passado. Em novembro de 2019, a Fox anunciou que já havia esgotado todos os espaços disponíveis para o Super Bowl vencido pelo Kansas City Chiefs. Já este ano, a CBS, responsável pela transmissão da final, divulgou que ocupou 80% dos espaços comerciais. Acredita-se que estes acordos já estavam vendidos antes mesmo da pandemia. Portanto, os 20% restantes serão os mais desafiadores.

De acordo com a Bloomberg, a Fox embolsou mais de US $ 400 milhões em 2020, vendendo cerca de 77 anúncios a US$ 5.6 milhões cada.

Apesar da imprevisibilidade, é certo que é uma questão de tempo que todas as inserções sejam vendidas, afinal, há uma fila de interessados. Isso, claro, se a partida não for adiada.

 

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