Os organizadores dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio 2020 anunciaram que os 68 patrocinadores nacionais concordaram, em princípio, em estender seus contratos para o evento programado para acontecer em julho e agosto de 2021.
O Comitê Organizador japonês estava receoso com a possibilidade de perder parceiros, uma vez que a data foi alterada e o planejamento de muitas empresas também foi prejudicado. Segundo o presidente da Tokyo 2020, Yoshiro Mori, aproximadamente US$ 215 milhões devem ser adicionados para o comitê nestas extensões dos patrocínios.
“As empresas parceiras me contaram sobre a difícil situação em que se encontram por causa da pandemia. Mas eles também me disseram que definitivamente querem que os Jogos sejam realizados e que estão dispostos a oferecer o máximo de apoio possível”, disse Mori.
Com as renovações, os Jogos Olímpicos conseguiram mais de US$ 3 bilhões em receita de patrocínio doméstico, um recorde histórico para uma edição olímpica.
Por outro lado, de acordo com os organizadores, US$ 2.8 bilhões devem ser gastos para reprogramar todo o evento. O orçamento final das Olimpíadas está em aproximadamente US$ 15.4 bilhões.
No Japão, há o receio de que os Jogos representem o descontrole da pandemia. Uma pesquisa realizada em dezembro pela Japanese Broadcasting Corporation (NHK) mostrou que a maioria da população é contra a realização dos Jogos em 2021, preferindo outro adiamento ou o seu cancelamento.
O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, afirmou que o governo agora considerará declarar estado de emergência na região da grande Tóquio, mas a expectativa é de que as Olimpíadas aconteçam num ambiente “seguro e protegido”, servindo como “símbolo de solidariedade global”.
