Futebol

CBF decide seguir com futebol em meio ao auge da pandemia

Entidade apresentou um relatório da efetividade do protocolo de segurança e combate ao coronavírus para defender a continuidade dos campeonatos

CBF decide seguir com futebol em meio ao auge da pandemia

10 de março de 2021

2 minutos de Leitura

A CBF divulgou nesta quarta-feira (10) um relatório da efetividade do protocolo de segurança e combate ao coronavírus e defendeu a continuidade dos campeonatos em meio ao auge da pandemia no Brasil.

“A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar”, disse Walter Feldman, secretário-geral da CBF.

Em seguida, Jorge Pagura, que é o coordenador médico da CBF, apresentou alguns dados e informações sobre o protocolo que explicam a decisão da entidade em seguir com os campeonatos no Brasil.

“Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho”, disse Pagura.

Importante destacar que atravessamos o pior momento da pandemia no Brasil. Nas últimas 24h, 1.954 pessoas morreram no país vítimas da Covid-19, um recorde. Ao todo, o Brasil perdeu 268.568 vidas para o vírus até a noite de terça. Só em março, já são 13.550 mortes registradas.

“Rapidamente eu gostaria de dizer como funcionou o protocolo. Tivemos a honra de comandar uma comissão técnica que consta com o maior número de especialistas no nosso país. Colocamos médicos que já tinham experiência muito grande no futebol para que fizessem a interface com os nossos médicos e todos os clubes, que foram ouvidos antes do protocolo”, completou Pagura.

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