A Conmebol terminou 2020 com receita de US$ 329.8 milhões, queda de 33% em comparação com o ano anterior.
Mesmo com um corte de 26% nas despesas para US$ 351 milhões, a entidade terminou o período com prejuízo de US$ 14,45 milhões. Segundo ela, um valor “coberto por US$ 27 milhões das reservas para contingências acumuladas no ano anterior”. A organização de torneios foi a principal fonte de faturamento, com cerca de US$ 253,3 milhões, 33% a menos que 2019.
A pandemia suspendou todas as competições da Conmebol em 11 de março de 2020, retomando em 15 de setembro, com protocolos sanitários rigorosos e sem público nos estádios. No período, DAZN e a Globo rescindiram unilateralmente seus contratos, o que levou a uma queda na receita de US$ 43.35 milhões. SBT e Claro-Sky (através da Bandeirantes) assumiram os respectivos postos para o ciclo de 2020 a 2022.
No campo das despesas, ela foi de US$ 351 milhões. A entidade investiu US$ 253 milhões na organização de torneios, seguido de marketing e comercialização com US$ 42 milhões e outras competições e desenvolvimento com $23 milhões. Sem público na decisão da Libertadores, a Conmebol deixou de ganhar US$ 10 milhões em receita com a venda de ingressos.
