No começo de março, recebi no escritório o sócio de uma agência de marketing esportivo, aliás um dos grandes players do mercado.
O core business dessa agência é a realização de eventos proprietários. Desde o início da pandemia essa agência vem tendo sérios problemas, afinal o faturamento, sem a possibilidade da realização dos eventos, despencou, e os custos começaram a sufocar com o passar do tempo. Infelizmente, ela teve de demitir 2/3 dos funcionários.
A história se repete com outros colegas, em outras várias agências, pois a pandemia tem sido impiedosa com os organizadores de eventos.
O brasileiro, por natureza, é criativo, tem jogo de cintura, é otimista. Afinal, já passamos por tantas crises…
A visita que recebi, porém, não foi para me contar as dores, os problemas, mas sim as diversas oportunidades que a pandemia proporcionou.
Me surpreendi, pois sinceramente não esperava tamanha energia positiva com tantos problemas ao redor.
A vontade de desistir, as crenças limitantes, os medos sempre estão presentes, mas uma força interior e persistente consegue te levar à frente e persistir. Aliás, a pessoa persistente é focada, possui controle emocional e está comprometida com os resultados que almeja.
Walt Disney, quando apresentou Mickey Mouse, teve de ouvir que a animação de um rato nunca faria sucesso. E Giselle Bündchen recebeu o conselho para não prosseguir na carreira devido ao tamanho de seu nariz.
A vantagem competitiva está na persistência de ir em busca dos nossos propósitos e objetivos. Obstáculos sempre existem, principalmente neste momento bizarro em que vivemos, semelhante a um filme surreal cujo roteiro daria inveja a Spielberg.
Nós passaremos por essa. E você? Não desanime, abra a mente, rascunhe, crie, desenvolva. Em breve, torço para estarmos juntos em um evento falando de como o passado foi importante para o nosso desenvolvimento e superação.
“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar.” – Cora Coralina.