A Fifpro, sindicato global dos jogadores de futebol, lançou um relatório intitulado ‘Shaping Our Future’ em prol de um novo contrato social e maiores acordos entre futebolistas e federações para garantir o negócio do futebol e sua estabilidade.
O estudo baseia-se em dados coletados através de um estudo realizado pela KPMG em 79 países com as informações correspondentes sobre as condições de trabalho do futebol profissional masculino e sua renda correspondente. Se as ligas da Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França possuem o que eles chamaram de “alto grau de estabilidade”, outros 23 países seguem enfrentando desafios significativos para seu desenvolvimento.
O relatório destaca que mais de 70% dos países pesquisados têm orçamentos médios dos clubes inferiores a €10 milhões e 30% têm receitas inferiores a €5 milhões, ou seja, não têm um sistema para garantir a proteção financeira dos jogadores.
O estudo também reflete as diferenças entre mercados com menores receitas do que as cinco grandes ligas, mas com disparidades nas condições, com a Holanda tendo maior estabilidade enquanto a Turquia, onde as receitas são maiores, tem menor estabilidade financeira.
“Em um momento de extraordinária incerteza, é crucial que revisemos e fortaleçamos os fundamentos do futebol profissional para a próxima geração”, comentou Jonas Baer-Hoffman, Secretário Geral da Fifpro.
A Fifpro é o sindicato internacional de jogadores de futebol com mais de 60 mil membros em todo o mundo.