O Manchester City e Chelsea optaram por deixar a Superliga Europeia e anunciarão em breve. A decisão dos clubes, que estavam entre os fundadores, chega após uma onda de protestos vindas dos seus torcedores. Na Europa, especula-se que Manchester United, Barcelona e Atlético de Madrid sejam os próximos.
“O Manchester City Football Club pode confirmar que promulgou formalmente os procedimentos para se retirar do grupo que está desenvolvendo planos para uma Superliga Europeia”, afirmou os Citizens.
Já a ação dos Blues chega após um grupo de fãs protestarem contra o envolvimento do clube na competição antes da partida desta terça-feira, contra o Brighton. Desta maneira, da Premier League, apenas Arsenal, Manchester United, Liverpool e Tottenham seguem adiante. Pelo menos por enquanto.
Nesta terça-feira (20), o técnico do Manchester City, Pep Guardiola, já havia declarado que o projeto de criar a Superliga Europeia “não é esporte”.
“Não é esporte quando não há relação entre esforço e sucesso. Não é esporte se você perder. Já disse muitas vezes que quero a melhor competição possível. Não é justo se as equipes lutam no topo e não podem se classificar”, declarou o espanhol.
Torcedores de todas as cinco equipes restantes da Premier League expressaram sua oposição, enquanto o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, prometeu que o governo considerará lançar “uma bomba legislativa” para impedir que os clubes ingleses se juntem a uma superliga separatista.
Por enquanto, a Super League terá a participação de Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid; dos italianos Internazionale de Milão, Juventus e Milan; e os ingleses Arsenal, Liverpool, Manchester United e Tottenham. Todos entrariam como fundadores. Times como Bayern, Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain recusaram participar.
