Indústria

Clubes aproveitam crise na CBF para exigir criação de liga

O desejo das equipes, inicialmente, é cuidar dos negócios da Série A do Brasileirão

Clubes aproveitam crise na CBF para exigir criação de liga

15 de junho de 2021

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A crise generalizada na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da entidade foi o meio utilizado pelos clubes da elite do futebol brasileiro para iniciar um movimento de criar uma liga que represente a competição.

Na tarde desta terça-feira (15) acontece uma reunião na sede da CBF com representantes dos clubes, das federações e da atual diretoria da entidade com o presidente em exercício, Antonio Carlos Nunes. O encontro será utilizado pelos times para exigir que uma liga seja responsável pela organização da Série A do Campeonato Brasileiro e possa ter a presença também dos 20 clubes da Série B. Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, usou sua conta no Twitter para divulgar a carta dos clubes.

O desejo dos clubes brasileiros, inicialmente, é cuidar dos negócios da Série A apenas, mas poderia entrar também os direitos da Segunda Divisão.

Hoje, cada clube é responsável pela venda dos direitos de transmissão, enquanto as placas de publicidade estática são vendidas em parte pela Sportpromotion, agência que comprou os direitos de algumas equipes, e em outra parte pelos clubes. A CBF comercializa os naming rights e outros patrocínios do torneio. Já as propriedades digitais são comercializadas pela agência Feng, que gerencia as redes sociais do Brasileirão.

“Estamos reunidos nesta manhã com os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro para discutir o futuro do futebol brasileiro e a crise da CBF. Mas principalmente estamos discutindo o início de uma organização importante para o futebol brasileiro. Precisamos repensar o futebol, mas com muita união, pensando no produto do futebol, pensando no crescimento do produto e de todos os clubes. Temos de discutir princípios mercadológicos, princípios éticos e de governança”, disse o presidente do São Paulo, Júlio Casares, em um vídeo no Instagram.

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