O Real Sporting Gijón realiza há algum tempo atividades e eventos no estádio El Molinón – Enrique Castro Quini, aumentando a sua utilização para além das partidas. A mais recente iniciativa foi criar uma sala de fuga (a famosa ‘Escape Room’) dentro do estádio.
“Na tentativa de dar mais vida ao estádio, uma ideia era organizar uma gincana clássica, mas não acabou sendo tão atraente e era muito voltada para as crianças. Sabíamos que tínhamos que reformular o conceito e foi daí que surgiu a ideia de criar uma sala de fuga, ou um estádio de fuga. É uma ideia muito mais atual e que agrada a todos”, afirmou o clube por meio de sua assessoria.
A iniciativa será feita em parceria com a Baker Street Gijón, uma empresa local que já criou salas de fuga em toda a região, que topou o desafio de ser a primeira a levar esta ação para um estádio de futebol.
Os visitantes que comparecerem à nova sala, batizada de ‘Real Sporting Gijón e as Relíquias Perdidas’, terão a oportunidade de conhecer os bastidores do clube e acessar áreas do estádio que normalmente não são acessíveis ao público, como os vestiários, sala de fisioterapia e sala de imprensa.
“Os visitantes precisam decifrar as pistas e resolver os desafios por tentativa e erro, mas também com o uso de alguma tecnologia. Um dos elementos que consideramos muito positivos é que não é essencial saber sobre futebol ou sobre o Real Sporting Gijón para resolver as pistas”, acrescentou o clube.
Quem participar do ‘Escape Room’ encontrará conteúdos exclusivos de ex-jogadores do Sporting Gijón, como David Villa ou Luis Enrique, que colaboraram enviando vídeos.
Com a pandemia interrompendo as fontes de receita tradicionais, a capacidade do clube de encontrar novos usos para seu estádio proporcionou um novo impulso comercial importante. Conforme a situação de saúde melhora, grupos maiores de participantes serão permitidos na sala de fuga e mais sessões serão abertas ao público, criando um potencial de crescimento adicional.
