Um levantamento feito pela empresa de pesquisas AdColony e divulgado pela empresa de soluções em publicidade digital Adsmovil, apontou que o torcedor do Brasil deve utilizar a televisão como principal meio para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio. O celular aparece em seguida.
O levantamento aponta que 55% das pessoas pretendem assistir ao evento pela TV, enquanto 45% querem ver as disputas pelo smartphone. O TOP5 é formado pelo computador (40%), seguido das Smart TVs (27%) e dos tablets (22%). O consumo mais individualizado do evento tem relação direta com a junção de dois fatores. O primeiro é o fuso horário de disputa dos Jogos, que faz com que boa parte das competições aconteçam durante a madrugada ou logo pela manhã, quando as pessoas já estão no trabalho. O segundo fator é a pandemia, que faz com que boa parte das pessoas ainda esteja com um trabalho remoto.
“Com o advento da tecnologia, a experiência das pessoas mudou em relação ao acompanhamento de eventos esportivos, inclusive com a possibilidade de acessar diversos conteúdos individualmente ou de forma simultânea, algo que será possibilitado pelas empresas que detém os direitos de transmissão, com intuito de democratizar cada vez mais o acesso a esse tipo de entretenimento”, disse a Country Manager Brasil da Adsmovil, Leila Borges Guimarães.
A pesquisa mostrou ainda que as pessoas devem usar diversos dispositivos para acompanhar as disputas, sendo que 62% deles acreditam na importância de assistir aos Jogos de diversas formas, 58% devem ver em mais de uma plataforma e outros 50% devem baixar algum aplicativo de celular para assistir às Olimpíadas.
“A tecnologia se tornou essencial em meio à pandemia e para os Jogos Olímpicos de Tóquio não seria diferente, já que muitas pessoas que iriam fisicamente ao evento estarão impossibilitadas de fazê-lo devido às restrições impostas pelo governo do Japão. Porém, com os diversos recursos tecnológicos existentes será possível ampliar e viver essa experiência”, acrescentou Leila.
Por fim, o levantamento mostrou que parte do público assistirá às disputas enquanto realiza outras atividades, como jogos virtuais (62%), acesso às redes sociais (58%) e consumo de conteúdo olímpico (56%).