A Federação Italiana de Futebol (FIGC) está pressionando para que a proibição de acordos envolvendo casas de apostas seja temporariamente suspensa. O objetivo é minimizar o impacto financeiro dos clubes causados pela Covid-19.
Desde que foi implementado em 2019, os regulamentos do governo italiano mantiveram uma proibição geral de todos os patrocínios relacionados a jogos de azar e parcerias de publicidade para organizações esportivas italianas no mercado interno. No entanto, eles são livres para fazer negócios em mercados estrangeiros, como a Juventus com a 10Bet, o parceiro oficial de jogo e apostas do clube.
Uma emenda à proibição do patrocínio de jogos de azar provavelmente garantiria novas receitas para os times, embora o governo italiano já tenha estabelecido planos para outras restrições. Isso veria o número de licenças de jogos de azar no país reduzido de 85 para 50 até 2023.
“Estamos em uma encruzilhada. Temos de agir com celeridade para evitar que a crise do futebol profissional obrigue os clubes a bloquearem suas atividades. Reconhecemos a importância socioeconômica que o futebol tem através da adoção de algumas medidas urgentes para aliviar os clubes da crise gerada pela Covid-19. O futebol pode desempenhar um papel decisivo na recuperação geral da Itália”, disse o presidente da FIGC, Gabriele Gravina.
A FIGC está propondo que a proibição seja suspensa por um mínimo de dois anos, até 30 de junho de 2023. A organização também quer ver a criação de um fundo que permitiria que 1% de todas as apostas esportivas online e presenciais na Itália fossem utilizadas para apoiar projetos de futebol em todo o país.