Os clubes de futebol gastaram um total de US$ 48.5 bilhões em transferências internacionais na última década. De acordo com um relatório divulgado pela FIFA, os gastos por temporada aumentaram de US$ 2.66 bilhões em 2012 para US$ 7.35 bilhões em 2019.
Para chegar ao número, a entidade analisou 133.225 transferências e empréstimos internacionais entre 2011 e 2020. Estas movimentações foram concluídas com mais de 66 mil jogadores dentro das 200 associações membros da FIFA.
O número de clubes que realizaram transferências cresceu mais de 30%, saltando de 3.167 em 2011 para 4.139 em 2019. Como era de se esperar, os 30 maiores “gastadores” estão na Europa, com um total de US$ 22.8 bilhões alocados para as transações (47% do total global).
Desde 2011, a transferência mais cara foi a de Neymar para o Paris Saint-Germain, em 2017. Já a Juventus, que vendeu Cristiano Ronaldo para o Manchester United por aproximadamente US$ 17.7 milhões, é o time que sofreu o maior prejuízo, já que o contratou por US$ 118 milhões em 2018.
Todas as transferências entre clubes de diferentes países devem ser registradas no Transfer Matching System (TMS) da FIFA, que foi introduzido em outubro de 2010.