O metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre si por meio de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas etc.
Por exemplo, a pandemia fez com que o mundo inteiro precisasse se isolar. Mas e se o conceito de metaverso fosse utilizado nesse período para fazer shows? Seria possível que cada um de nós criasse avatares personalizados e assistisse esses shows acompanhados de outras pessoas.
A realidade virtual não é algo novo, existem vários jogos anteriores que apostam nisso. No entanto, a revolução que acontece agora é justamente a existência desse campo econômico em que é possível ganhar dinheiro no virtual e utilizá-lo no real.
Na prática, o metaverso proporciona experiências imersivas e interativas na Internet em ambientes completamente virtualizados. O conceito não é completamente novo. A primeira iniciativa foi do jogo Second Life, lançado em 2003 pelo Linden Lab. O software 3D imerge o usuário em um mundo online por meio de avatares criados pelos jogadores, e promete uma segunda vida para os interessados em fugir da realidade. Mas, apesar de ainda existir, o jogo não obteve a popularidade esperada e não se consolidou como o futuro da internet. Desta vez, o cenário é outro. A Meta anunciou investimento de US$150 milhões e a contratação de 10 mil profissionais para a criação do seu ambiente virtual.
Com a ajuda de aparelhos de realidade virtual, seria possível habitar um mundo digital totalmente novo, com ambiente diversos e funcionalidades diferentes, que vão desde jogos de videogame a reuniões em um ambiente de trabalho. Para isso, o usuário teria um avatar 3D como seu representante no metaverso.
No entanto, para se tornar realidade, o metaverso ainda enfrenta uma barreira tecnológica grande: o desenvolvimento e popularização dos equipamentos necessários para a imersão, como os óculos de realidade virtual.
No esporte, Cristiano Ronaldo já havia apresentado a ZujuGP, uma empresa que quer explorar o metaverso no ambiente do futebol. Com direito a um vídeo de CR7 vestido de samurai, o lançamento da plataforma teve como foco o mercado asiático. Manchester City e NFL também já embarcaram com seus universos. No Brasil, a NBA transformou numa experiência 100% digital a NBA House. Eventos, transmissões e até mesmo loja foram para o ambiente on-line. Como resultado, mais de 200 mil cadastros foram feitos, gerando para a liga um enorme banco de dados sobre fãs do basquete no país.
A Bloomberg Intelligence calcula que a oportunidade de mercado para o metaverso pode atingir US$ 800 bilhões até 2024. Já o Bank of America incluiu o metaverso na sua lista de 14 tecnologias que revolucionarão a nossa vida.
O Metaverso tem tudo para trazer uma revolução no comportamento do consumidor. Entretanto, o que se sabe é que será um tipo de mundo virtual que vai replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado,