Após apoiar publicamente Novak Djokovic diante da deportação da Austrália e ausência no Australian Open por não tomar a vacina, Kelly Slater poderá ser impedido de entrar no país pelo mesmo motivo.
“Não há chance de entrar no país. Acho que ele sabe as regras. Não importa se você é um surfista, um jogador de tênis, um turista ou qualquer outra pessoa. Estas são as regras, aplicáveis a todos”, diz Richard Colbeck, ministro do esporte australiano.
Para que ele possa ser autorizado, Slater tem para ingressar na Austrália mostrando uma contraindicação para não tomar a vacina, apresentando, assim, uma exceção médica.
Em abril, a Australia recebe as etapas de Bells Beach e Margaret River da WSL. Slater já ficou de fora do campeonato do Havaí, em dezembro, por não ter se imunizado contra a Covid-19.
“Talvez a ‘Síndrome de Estocolmo’ agora possa mudar seu nome para ‘Síndrome de Melbourne’. É triste ver esta celebrada divisão pelos “virtuosos” vacinados”. Se você está vacinado por que está preocupado sobre os status dos outros… a não ser, claro, que não te proteja? Ou você está com medo de pegar ou chateado porque teve que assumir o risco da vacinação você mesmo? Tanta lavagem cerebral e ódio no coração das pessoas independentemente do status de vacinação”, publicou Kelly Slater, no Instagram, após o caso envolvendo o tenista.
Desde o início da pandemia, Slater tem dado declarações polêmicas, entre elas, que o vírus atingia somente “idosos e obesos”, e que ele é mais saudável que 99% dos médicos.