O americano Phil Mickelson, um dos maiores golfistas de todos os tempos, se desculpou pelas declarações que deu sobre a Arábia Saudita em novembro do ano passado.
Na entrevista, abordando sobre os saudistas, Mickelson afirmou “que eles mataram [o colunista do Washington Post Jamal] Khashoggi e têm um histórico horrível em direitos humanos. Eles executam pessoas lá por serem gays. Sabendo de tudo isso, por que eu consideraria isso? Porque esta é uma oportunidade única na vida de reformular a forma como o PGA Tour opera”.
Ele ainda se referiu aos sauditas, que querem uma liga separatista de golfe que seria financiada por eles, como “mães assustadoras” e que “valeria a pena ir para a cama com os sauditas, apesar de seu histórico de abusos dos direitos humanos, se isso significar uma chance de mudar o PGA Tour”.
Agora, o golfista se diz “profundamente arrependido” e que determinados comentários foram feitos por ele “em off”.
Como era de se esperar, o posicionamento adotado por ele já causou impactados em sua imagem. Patrocinadora de Mickelson desde 2008, a multinacional KPMG anunciou que, por decisão mútua, o acordo não irá mais adiante.
Sobre seus parceiros comerciais, o jogador afirmou que comunicou à eles que entenderá os posicionamentos que eles adotarem, seja para pausar ou mesmo cancelar os aportes. Neste momento, apenas a KPMG se posicionou de maneira oficial.
”Sei que não tenho sido o meu melhor e preciso desesperadamente de algum tempo para priorizar aqueles que mais amo e trabalhar para ser o homem que quero ser. Estou muito desapontado e farei todos os esforços para refletir e aprender com isso”, finalizou o golfista.