A temporada 2022 da Fórmula 1 inicia neste fim de semana, com o GP do Bahrein. O calendário com 22 provas, lotação máxima de público e novos direitos de transmissão fazem com que a Liberty Media, gestora da categoria, confie em um aumento considerável de faturamento.
A principal novidade será a estreia do GP de Miami. Por outro lado, por conta da guerra na Ucrânia, a F1 cancelou o GP da Rússia, em Sochi. No total, serão realizadas seis corridas na Ásia, dez na Europa e cinco nas Américas. Austrália completa o pacote.
No ano passado, a F1 teve prejuízo de US$ 120 milhões. Sem levar em conta amortizações, resultado financeiro e impostos, o lucro operacional foi de US$ 40 milhões.
A Liberty espera que os números superem os registrados em 2019, quando o resultado operacional foi US$ 35 milhões negativos. Em 2021, a F1 faturou US$ 2.136 bilhões, incremento de 86,5% em relação a temporada anterior e 5.64% a mais que em 2019.
Com limitação da capacidade de público em algumas etapas, cerca de 2,69 milhões de pessoas assistiram ao vivo à F1 ao longo do ano, contra 4.12 milhões em 2019.
Já no campo dos direitos de transmissão, em 2020, foram US$ 852.4 milhões, ou 40% do total do faturamento. Em 2021, a audiência das transmissões cresceu 4% em relação ao ano anterior, batendo a marca de 1.55 bilhão de telespectadores no acumulado. Por fim, os patrocínios representaram 16% do volume de negócios da F1 (US$ 314 milhões).