Agora é oficial: a Haas anunciou que Nikita Mazepin não faz mais parte da equipe e, consequentemente, a Uralkali, empresa de fertilizantes russa gerenciada por Dmitry Mazepin, pai do piloto, também teve o acordo rescindido. O MKTEsportivo já havia destacado ambas movimentações.
A Haas F1 Team decidiu terminar, com efeito imediato, a parceria com a Uralkali e o contrato do piloto do Nikita Mazepin. Assim como o resto da comunidade da Fórmula 1, o time está chocado e triste pela invasão da Ucrânia e deseja pôr um fim pacífico ao conflito.
Destacou a Haas, em comunicado
A FIA já havia decidido que pilotos e equipes russos e bielorrussos poderiam seguir no automobilismo, mas correndo com uma bandeira neutra. No entanto, a entidade máxima do automobilismo britânico seguiu caminho oposto.
O Conselho Mundial de Automobilismo foi convocado para discutir os desdobramentos do conflito no leste europeu, após pedido da Federação de Automobilismo da Ucrânia para que o órgão regulador suspendesse as licenças de pilotos russos. Se por um lado a FIA havia liberado a presença de Mazepin para seguir no grid da F1 em 2022, além de Daniil Kvyat, piloto reserva da Alpine, a Motorsport UK, entidade que comanda o automobilismo no Reino Unido, foi contrária.
Desta maneira, Mazepin perderia o GP da Inglaterra caso a Haas optasse por sua continuidade na escuderia. Anteriormente, a equipe retirou qualquer menção à bandeira russa do seu carro, fruto do acordo de patrocínio com a Uralkali.
A Haas não anunciou quem será o substituto do piloto russo no grid da Fórmula 1. A expectativa é que Pietro Fittipaldi, piloto de testes da escuderia, assuma o carro. Antonio Giovinazzi também concorre.