No domingo (3), Sport e Fortaleza irão se enfrentar no último jogo da grande final da Copa do Nordeste. Uma das novidades é que, neste ano, o meio ambiente entra em campo também e o jogador que fizer o ‘Golaço da Competição’ vai levantar um troféu de madeira nativa certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council), produzido por artesãos da Movelaria Anambé (Pará), em parceria com a BVRio.
O troféu, feito em madeiras ipê e muiracatiara, foi idealizado pelo renomado designer Carlos Motta.
A ação faz parte de uma série de iniciativas do campeonato, que tem um braço social chamado Nordeste Cuida e já abraçou causas nobres como campanhas de combate à fome e contra a doença de Chagas. Além do troféu sustentável, as lonas usadas nos jogos também serão doadas para o Grupo de Interesse Ambiental – GIA e transformadas em mochilas, pochetes e copas de pufe, entre outros novos produtos.
“A ideia do troféu é disseminar para o grande público os valores do desenvolvimento sustentável. Acreditamos que o esporte, especialmente o futebol, é um grande interlocutor sobre o tema da educação para uma economia verde e, ser acolhido pela Copa do Nordeste, é uma honra para nós”, destaca Renato Castro Santos, Gerente de Design & Madeira Sustentável da BVRio.
“Todo mundo pode fazer a sua parte escolhendo de forma mais consciente aquilo que compra, por exemplo. E, nesse caso, conhecimento é chave do negócio e usar o futebol para informar é um verdadeiro golaço”, acrescentou Daniela Vilela, diretora executiva do FSC Brasil.
Para a Copa do Nordeste, especialmente, a BVRio convidou o designer Carlos Motta, sob a marca Attom, para criação do primeiro troféu sustentável do campeonato.
As gravações dos logos foram feitas na fábrica da Tramontina em Belém, onde são produzidos móveis de madeira para áreas internas e externas e utilidades domésticas. A Tramontina possui certificação FSC de cadeia de custódia, o que possibilita a rastreabilidade de produtos de origem florestal e garante ao consumidor o uso de matéria-prima de florestas manejadas, segundo rigorosas normas e critérios que levam em consideração não apenas aspectos ambientais e econômicos, mas também sociais.