Indústria

Estudo aponta que mercado de patrocínios cresceu 17.8% na Europa em 2021

Mesmo com um investimento de € 27.85 bilhões, ficou bem distantes dos € 30,7 bilhões de antes da pandemia

Estudo aponta que mercado de patrocínios cresceu 17.8% na Europa em 2021

04 de abril de 2022

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O mercado de patrocínios europeu bateu a marca de € 27,85 bilhões em 2021. Trata-se de um aumento de 17.8%, de acordo com um estudo anual da ESA (Associação Europeia de Patrocínios) e da Nielsen Sports.

“É um grande alívio para todos nós envolvidos na indústria de patrocínio que haja sinais de recuperação no mercado que podem ser atribuídos ao retorno da vida a algum tipo de normalidade pós-Covid-19. Sabemos que o setor de patrocínios é resiliente e vimos como somos criativos em tempos de mudança para provar aos nossos patrocinadores que o investimento ainda vale a pena”, disse Andy Westlake, presidente da ESA.

Apesar de sinais de recuperação em um esporte “pós-pandemia”, segue 9.3% abaixo do registrado em 2019, quando o valor foi de € 30.69 bilhões.

“À medida que as empresas intensificaram seus planos de recuperação após a pandemia em 2021, o patrocínio esportivo está próximo de sua recuperação com o retorno dos torcedores aos eventos ao vivo”, acrescentou Marco Nazzari, diretor administrativo internacional da Nielsen Sports.

No momento mais delicado da pandemia, em 2020, o mercado europeu de patrocínios caiu 23%. A recuperação ocorreu de diversas maneiras pelo continente. No Reino Unido, por exemplo, um aumento de apenas 4% na comparação com o ano anterior.

“Olhando para 2022, a torcida mudou de grandes públicos fisicamente juntos para um comportamento mais remoto e mais engajado por meio de dispositivos digitais, impactando tanto os modelos de patrocínio quanto a distribuição de conteúdo. Marcas, detentores de direitos esportivos e donos de veículos devem abraçar essa mudança por meio de estratégias de marketing para estimular o crescimento da receita”, frisou Nazzari.

“Os detentores de direitos precisam acompanhar as tendências econômicas atuais, e a crescente sede de consumo digital dos fãs precisa ser compreendida por todos para que os brotos verdes de 2021 floresçam em 2022 e adiante”, finalizou Westlake.

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