As placas dos estádios do Brasileirão estão no centro de uma polêmica. Até aqui, elas eram a única propriedade comercial negociada em conjunto pelos clubes.
Segundo informação dada pelo jornalista Rodrigo Mattos, a Sport Promotion, responsável pela venda da publicidade estática de 19 dos 20 clubes da Série A (exceção feita ao Athletico) foi notificada por onze times de que o contrato será rescindido.
Os membros do Forte Futebol (América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude) anunciaram que fecharão com a Brax, empresa criada recentemente que promete repassar o dobro do atual valor que a Sport Promotion repassa, que é de aproximadamente R$ 5 milhões. Atlético-MG e Fluminense também devem seguir o mesmo caminho e fechar um acordo de três anos com a Brax.
“A Sport Promotion, detentora dos direitos de comercialização e agenciamento das placas de publicidade estática do Campeonato Brasileiro desde 2019, tomou conhecimento na noite de 30 de março da movimentação de alguns clubes no sentido de questionar o contrato que está em vigor até o final de 2023. A Sport Promotion avalia a situação e estuda medidas cabíveis. O maior objetivo em nossos 40 anos de história sempre foi assegurar os compromissos com clientes e parceiros que acreditam em um ambiente saudável de negócios no futebol”, disse a Sport Promotion.
Hoje, a Sport Promotion paga aproximadamente R$ 12 milhões em seus contratos com Corinthians, Flamengo e Palmeiras. A Brax promete diminuir esse abismo e colocar fim à disparidade. Por trás dela, estão a Esportecom, responsável pelas placas do Carioca, a Market Sport, do ramo de tapetes em gramados, e a Printac, também responsável por placas no Brasil e na América do Sul
Para esta temporada, a agência já tinha fechado a publicidade estática de 361 partidas do campeonato. Agora, com o movimento dos participantes, o contrato poderá ser revisado.
