Fim da novela: um consórcio liderado pelo empresário Todd Boehly e apoiado pelo fundo Clearlake Capital apresentou a melhor proposta e adquiriu o Chelsea por pouco mais de £ 4 bilhões. A proposta foi enviada ao governo do país e à Premier League para aprovação.
Do investimento total realizado, £ 2.5 bilhões serão aplicados para comprar as ações do clube e depositados em uma conta bancária congelada no Reino Unido com a intenção de doar 100% para causas de caridade, conforme confirmado por Abramovich.
Além disso, os novos proprietários comprometerão £ 1.75 bilhão em investimentos adicionais para o benefício do Chelsea. Isso inclui investimentos em Stamford Bridge, categorias de base, equipe feminina e Fundação Chelsea.
Boehly é coproprietário do Los Angeles Lakers, da NBA, e do Los Angeles Dodgers, da MLB. Além dele, o roteirista Jonathan Goldstein e o suíço Hansjörg Wyss também fazem parte do grupo.
Durante a semana, a especulação de que Boehly já havia sido escolhido para adquirir os Blues era forte. O negócio chegou a ficar em dúvida depois de rumores de que Abramovich teria a intenção de cobrar um empréstimo de £ 1.6 bilhão, o que foi negado.
Quando o negócio for sacramentado, o Chelsea estará livre de diversas punições que recebeu em fevereiro, como contratações de novos jogadores, e venda de produtos e ingressos.
De acordo com a mídia britânica, o consórcio concordou com cláusulas que bloqueiam o pagamento de dividendos ou taxas de administração até 2032, impedindo também a venda de quaisquer ações do Chelsea por dez anos.
A venda do Chelsea é fruto da saída do bilionário Roman Abramovich, que sofreu uma série de sanções do governo britânico por sua íntima relação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.