O COI (Comitê Olímpico Internacional) apresentou seu balanço financeiro referente ao ciclo olímpico alongado de 2017 a 2021. E com um aumento substancial. No período, foram US$ 7.6 bilhões em receita. De 2013 a 2016, o ciclo olímpico anterior, foram US$ 5.7 bilhões.
Para 2021, o COI divulgou que foram US$ 4.2 bilhões em receita total, muito em função da realização dos Jogos de Tóquio 2020, remarcados pela impossibilidade gerada pela pandemia.
“Podemos olhar o futuro imediato e de longo prazo a partir de uma posição de força do Movimento Olímpico. Em tempos tão incertos, conduzir o Movimento Olímpico para esta posição forte não era de forma alguma uma conclusão inevitável”, disse Thomas Bach, presidente do COI.
O total de ativos em 31 de dezembro de 2021 era de US$ 5,6 bilhões, contra US$ 5,7 bilhões em 2020. O programa de patrocínio ‘The Olympic Partner’ (TOP) da entidade faturou US$ 835.6 milhões em 2021, enquanto os direitos de transmissão ficaram em US$ 3.1 bilhões.
A entidade ainda afirmou que o Movimento Olímpico aportou o equivalente a US$ 4.2 milhões por dia durante 365 dias por ano em toda a Olimpíada de 2017 a 2021, contra US$ 3.4 milhões diários no ciclo olímpico anterior.
“Só conseguimos enfrentar os desafios com nossas reformas da Agenda Olímpica 2020 e o que já está tomando forma com a nossa Agenda Olímpica 2020+5. O enorme sucesso dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 também contribuiu muito para isso”, finalizou o dirigente.