Trabalho no mercado esportivo há 26 anos. Nesse período, já tive a oportunidade de me envolver com diversas modalidades: hipismo, golfe, basquete, esportes radicais, futebol, futsal, vôlei, vôlei de praia, corrida de rua…
Vivi a experiência de trabalhar com diferentes agências, vários organizadores de eventos e entidades. Participei de projetos de terceiros, seja na captação de patrocínio e/ou na organização dos eventos.
Durante esses 26 anos, eu sempre tive a sensação de que o mercado é carente de bons projetos.
Há um ano e alguns meses, a vontade de contribuir para o fortalecimento da indústria do esporte e ampliar a atuação da agência foram fundamentais para a concepção da Brasil Ladies Cup.
Apesar do pouco tempo de existência do evento no mercado, nem nos meus melhores sonhos seria possível imaginar que, de quatro empresas muito interessadas, nós receberíamos três propostas oficiais para a aquisição da cota mais valiosa: o naming rights. A seis meses da realização do evento, contamos com 12 patrocinadores confirmados.
Com tantos negócios fechados e muitos ainda por vir, é inegável que a primeira edição da Brasil Ladies Cup já deixou uma boa impressão no mercado, o que nos traz um enorme entusiasmo. Mas a opção de muitas empresas pelo evento é resultado de seu sucesso ou da ausência de outras opções? Ou de ambos os fatores?
Tenho conversado com muitos captadores de patrocínios e a grande maioria expressa insatisfação em relação à falta de uma quantidade significativa de bons projetos disponíveis no mercado.
Relevante nos lembrarmos de que a pandemia varreu alguns players (organizadores de eventos), além de ter enfraquecido financeiramente outros tantos. Em suma, vários bons projetos sumiram nesse setor em que já eram escassos.
Por isso, se você está questionando quais seriam as oportunidades disponíveis no mercado, saiba que o esporte é mesmo carente de bons projetos.
Observe, analise, troque ideias, pense estrategicamente, faça contas e avalie a sua viabilidade.
Saiba que para a Brasil Ladies Cup ser concebida, até a sua realização, passaram-se apenas 10 meses. De trabalho e dedicação intensivos, é verdade.
Então, mãos à obra!
