A NBA arrecadou US$ 1.64 bilhão em patrocínios na temporada 2021/22, um aumento de 12.5% em relação ao período anterior. O número é fruto de um estudo feito pela consultoria de patrocínio IEG. Nele, a empresa destaca que o setor de criptomoedas foi fundamental para o crescimento, com mais de US$ 130 milhões em investimentos (contra apenas US$ 2 milhões de 2020/21).
Crypto.com, Webull, Coinbase, FTX e Socios são responsáveis por 92% dos gastos do segmento na NBA. Destaque para a Crypto.com com o naming right do Staples Center (agora Crypto.com Arena), casa do Los Angeles Lakers e Clippers, a partir de um acordo de US$ 700 milhões ao longo de 20 anos. Nesta propriedade, há também os acordos de Miami Heat e FTX, Phoenix Suns e Footprint, Indiana Pacers e Gainbridge, bem como Oklahoma City Thunder e Paycom.
Entre as empresas que estreiam nos patrocínios, estão a Coinbase, Google, Caesars Sportsbook, LegalZoom.com, ServiceNow.com e Wilson.
Apesar do crescimento entre os anos do mercado de cripto, foi o setor de tecnologia quem mais gastou em patrocínio, superando também os bancos, telecomunicações e vestuário esportivo.
“A onda de envio de patrocínio da categoria de criptomoedas é diferente de tudo que já vimos antes, representando um terço de todos os novos acordos de patrocínio da NBA. Em um ano, a categoria disparou do 43º para o segundo setor de patrocínio com maior gasto na NBA, logo atrás da tecnologia”, disse Peter Laatz, diretor administrativo global do IEG.
Seguros, cerveja, varejo, loteria e montadoras são as categorias mais ativas em toda a liga, com mais de 70 negócios ativos. AB InBev, Pepsi, Socios, State Farm, Toyota e Verizon possuem, cada uma, mais de 20 acordos de patrocínio.
Entre as que mais gastam, com cerca de US$ 50 milhões anuais, estão as parceiras da NBA, como a Nike, Microsoft, AB InBev, Pepsi e AT&T.