Indústria

O impacto do GP do Canadá na economia de Montreal

Prova volta ao calendário após o cancelamento das etapas de 2020 e 2021 por conta da Covid-19

O impacto do GP do Canadá na economia de Montreal

17 de junho de 2022

2 minutos de Leitura

O GP do Canadá de Fórmula 1 volta ao calendário, neste final de semana, depois do cancelamento das etapas de 2020 e 2021 por conta da Covid-19. E o retorno pode ser visto como um alívio pelos organizadores.

O país tem dois pilotos no grid (Lance Stroll e Nicholas Latifi) e os dirigentes nunca se esqueceram que foi a corrida, a partir de 1978, que recuperou a economia da cidade, depois dos gastos com a Olimpíada de Montreal, em 1976, que superaram em dez vezes as estimativas iniciais.

Depois de oito GPs no circuito de Mosport Park, entre o final dos anos 60 e parte da década de 70, o Canadá passou a organizar sua etapa de F1 em Montreal, a partir de 1978, na ilha artificial de Notre Dame, onde foram realizadas as provas de canoagem e remo nos Jogos Olímpicos.

Os promotores da F1 aproveitaram o traçado não permanente e pouco utilizado ao longo do ano, equilibrando as despesas. E contaram sempre com a presença de um grande público nos três dias do evento, sempre entre os três maiores do campeonato, atraindo também um grande contingente de visitantes dos EUA que, em alguns anos, não recebeu a prova de Fórmula 1.

Atualmente, segundo o Ministério de Turismo de Quebec, a Fórmula 1 é o principal evento turístico anual da cidade de Montreal. Cerca de 70% do público vem de outras localidades e do Exterior.

O GP do Canadá será disputado no domingo, às 15h (de Brasília), no circuito Gilles-Villeneuve, com transmissão exclusiva da TV Band e BandNews FM. No sábado, o treino de classificação começa às 17h.

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