A Olympikus vive o momento mais especial de sua história. Em 2022, ela registra o seu maior ciclos de lançamentos de produtos de performance, bem como investimentos no mercado de corrida.
A tecnologia reconhecida globalmente empregada nos calçados, aliado ao diferencial de ser um grupo essencialmente brasileiro, faz com que a Vulcabras, por meio de suas marcas, afaste o pensamento fixo de que não somos um país que desponta em tecnologia.
O Brasil não é um país que tem imagem de que sabe desenvolver tecnologia. Isso poderia ser visto como um obstáculo. No entanto, deixamos isso pra trás. Tivemos nossos laboratórios aprovados e homologados pelo Japão, recebemos heads internacionais que ficaram encantados com o que desenvolvemos aqui. Estruturalmente, temos condições de produzir qualquer nível de produto e tecnologia no mundo.
Márcio Callage – Diretor de Marketing da Vulcabras
Patrocinadora da Maratona Internacional de São Paulo, além de Porto Alegre a partir deste ano, a empresa utilizou o alcance da prova para ativar o lançamento do Corre Grafeno, o primeiro modelo do mundo com placa de grafeno. Para o executivo, não basta apenas patrocinar uma relevante maratona do calendário, é preciso fazer um amplo trabalho de ativação anterior para que o reflexo seja visto no dia do evento.
“Montamos uma estratégia de ter um time de ativação para fazer treinão, test-drive em assessorias de corrida e lançamos a Casa do Corre no Parque Villa Lobos, em São Paulo. Tudo para construir uma experiência e fazer com que as pessoas experimentassem o tênis. Naturalmente, a prova é o grande momento. Com a lição de casa bem feita, eu amplifico a qualidade do trabalho”, detalhou o executivo em entrevista ao MKTEsportivo.

“Na corrida, nosso papel é dar acesso, como marca brasileira que quer ser líder de vendas no Brasil, à produtos de extrema qualidade por um preço justo, acessível. Temos uma perspectiva muito clara do nosso nível de atuação”, acrescentou.
O Corre Grafeno faz parte do que a marca batizou de Família Corre, que contempla também o Corre 2, focado em atletas que buscam máximo amortecimento e desenvolvido em parceria com o Laboratório de Biomecância da USP, e o Corre Vento, para corredores que buscam um produto de leveza e velocidade.
Outro diferencial entre todas as marcas esportivas do país é a Olympikus possuir a sua própria plataforma de corrida. Lançado em 2019, o Bota pra Correr tem a proposta de convidar os participantes a conhecerem o Brasil correndo.
Para Márcio, trata-se de uma possibilidade única de criar um estreito relacionamento com os corredores, gerar conteúdos exclusivos que dão protagonismo aos participantes, bem como a liberdade de ativação dos produtos, algo que uma maratona acaba não entregando.
“Diferentemente de patrocinar uma maratona, que não temos controle do que as pessoas usam nos pés e eu preciso fazer um trabalho de ativação anterior, no Bota pra Correr nós temos profundidade. Existe a possibilidade de criar uma memória única na vida das pessoas. É uma prova mais controlada, que dá possibilidade de produzir muito conteúdo e um relacionamento mais profundo e natural com os participantes. É uma outra construção de equity, de imagem e reputação”, salientou.
Com diversas plataformas e frentes de contato com os corredores, a comunidade tem guiado os esforços da empresa e norteiam sua atuação.
“Eles são a razão de tudo. O pensamento nasce pra eles e nós produzimos depois para entregar a melhor experiência possível para essas pessoas. Durante algum tempo essa perspectiva de comunidade esteve ligada ao digital. Acredito que os eventos off são o real ponto de encontro delas”, acrescentou Márcio.
“As comunidades são o eixo que qualquer um deveria olhar pois um trabalho bem feito traz resultados brilhantes”, finalizou.
