É inegável que a força de conseguir patrocínios tem ditado a presença dos pilotos na Fórmula 1. Neste sentido, a Alfa Romeo confiou que Zhou Guanyu atrairia o interesse da China, seu país de origem. No entanto, segundo Frédéric Vasseur, chefe de equipe, isso não tem acontecido, ainda que ele sinta que há um cenário favorável.
“Temos a sensação, porque temos muito contato, que está começando a funcionar. Mas é bem lento. Até agora foi um pouco difícil. Assinamos com a SenseTime e já tínhamos AMX no passado, que são os dois principais patrocinadores que temos da China”, afirmou o dirigente ao Autosport.
Importante lembrar que Guanyu é o primeiro chinês a ser um piloto oficial de Fórmula 1. Mesmo assim, sua presença ainda não causou o impacto comercial esperado.
“Talvez leve tempo. Estou convencido, mas talvez Zhou tenha que marcar mais pontos primeiro e entregar primeiro para atrair novos patrocinadores”, acrescentou Vasseur.
O profissional ainda deixou claro que manteve conversas com Guanyu sobre as críticas que surgiram na imprensa sobre ter sido escolhido apenas com interesse financeiro no seu país.
“Eu disse: ‘Zhou, não importa, você vai ter que fazer seu trabalho. Não importa o que eles estão pensando e o que estão dizendo hoje. Você vai ter que fazer seu trabalho e você tem todo o apoio da equipe e isso é o mais importante. ‘Então mostre a todos que você é capaz de fazer isso’”, finalizou Vasseur.
Guanyu marcou cinco pontos até agora em sua temporada de estreia na F1 e ocupa a 17ª posição na classificação geral.