Nos últimos anos, além dos uniformes de jogo, produzidos pelas empresas de materiais esportivos ou marcas próprias, os clubes passaram a investir no mercado de licenciamento de produtos. Neste cenário, surge o Fortaleza, em processo de consolidação neste setor.
Desde 2018, o Tricolor do Pici saltou de quatro para oitenta fornecedores, faturando mais de R $1,4 milhões apenas em 2022.
Em um trabalho conjunto com a presidência, departamentos de futebol e marketing, conseguimos superar o faturamento estabelecido para a temporada. Por outro lado, sabemos que o setor pode crescer ainda mais, sempre propondo ações para agregar valor e gerar interesse de consumo nos torcedores.
Renan Menezes, gerente de licenciamento do Fortaleza
Em paralelo, o clube também aproveita o mercado para combater a pirataria. Através de denúncias realizadas por torcedores, os profissionais conseguem abordar algumas empresas e buscam acordos para torná-las licenciadas.
“Cada vez mais, a receita proveniente dos produtos licenciados se torna mais importante para o Fortaleza. Desde a criação do setor, conseguimos impulsionar significativamente o número de parceiros do clube. Esses acordos vão muito além da produção de produtos, uma vez que temos empresas que licenciam para serviços dos cursos da Laion Academy, curso técnico com profissionais da agremiação, e escolas de futebol para crianças, área em que já temos cinco unidades fora do estado”, acrescentou o executivo.
Sobre marcas próprias, o Fortaleza foi uma das primeiras equipes do futebol brasileiro a apostar no setor e já alcança bons números. Desde 2016, a Leão 1918 assina os uniformes de jogo, linhas casual e de viagem. Em uma edição especial para o Dia dos Pais, por exemplo, o clube anunciou mais de R$ 300 mil de faturamento em oito horas de vendas.
