O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que direitos humanos serão critérios para decidir os países anfitriões de futuras edições dos Jogos Olímpicos. Em sinergia com a Agenda Olímpica 2020+5, o quadro estratégico do COI sobre direitos humanos também irá orientar em processos e decisões relacionados à administração e cadeia de suprimentos do COI, entrega dos Jogos, representação de atletas e esporte seguro e inclusivo.
Para tal, o COI estabeleceu três pilares para 2030: promover o respeito aos direitos humanos por meio de políticas e práticas do comitê; a condução de melhores práticas de direitos humanos na seleção de futuros anfitriões; e acelerar a adoção, pelos Comitês Olímpicos Nacionais (CONs) e Federações Internacionais (FIs), de medidas proativas relacionadas aos direitos humanos.
Como primeiro passo, o COI identificou 16 objetivos a serem implementados até 2024. Isso inclui alterações na Carta Olímpica e nos Princípios Básicos Universais de Boa Governança do Movimento Olímpico para articular responsabilidades de direitos humanos.
O recém-criado comitê consultivo de direitos humanos do COI fornecerá consultoria estratégica sobre gestão de riscos de direitos humanos.
“A missão abrangente do Movimento Olímpico é contribuir através do esporte para um mundo melhor. Os direitos humanos estão, de fato, firmemente ancorados na Carta Olímpica. Vamos fortalecer ainda mais isso no futuro. Nossa missão, de colocar o esporte a serviço da humanidade, caminha, portanto, de mãos dadas com os direitos humanos”, disse Thomas Bach, presidente do COI.