A plataforma de exchange de criptomoedas FTX anunciou que deu início ao processo de declaração de falência perante à Justiça dos Estados Unidos. O movimento também impactou o mundo dos esportes. A empresa é patrocinadora do Miami Heat, da NBA.
Com a notícia, a equipe anunciou que decidiu romper relações com a FTX. O Heat classificou como “extremamente decepcionantes” os relatórios sobre a empresa e suas filiais e também afirmou estar buscando um novo parceiro para assumir os naming rights de sua arena.
A FTX assumiu a posição ocupada pela American Airlines Arena por quase 20 anos, saindo da plataforma em 2019. Em 2020, em função da pandemia da Covid-19, os naming rights da arena não foram vendidos. Já no ano seguinte, com a chegada da FTX, a arena voltou a ter um patrocinador exclusivo. A corretora adquiriu os naming rights em março, por US$ 135 milhões.
Na quinta-feira (9), Sam Bankman-Fried, CEO da companhia, emitiu um mea culpa: “Eu me ferrei”, ele escreveu em um longo tópico no Twitter, pedindo desculpas a investidores e clientes da FTX, a plataforma de câmbio que ele fundou em 2019. Já na sexta-feira (10), a FTX disse que Bankman-Fried renunciou ao cargo e que a empresa estava pedindo falência.
Há uma semana, o grupo era considerado a segunda maior plataforma de criptomoedas do mundo, avaliado em aproximadamente US$ 32 bilhões.
Em junho do ano passado, a FTX fechou um acordo com Tom Brady e Gisele Bündchen, que incluiu uma participação acionária na empresa e pagamento em criptomoedas por seus serviços, incluindo o anúncio de TV abaixo. No Super Bowl deste ano, comprou um espaço por US$ 6.5 milhões.
Além do Heat, a FTX tinha contrato com a equipe da Mercedes da Formula 1, que também anunciou que encerrará seu contrato com a patrocinadora durante o final de semana do Grande Prêmio do Brasil.
