Neste mês de novembro eu tive a oportunidade de participar de um dos principais eventos de tecnologia do planeta, o RIW – Rio Innovation Week, apresentando O Case Magnus Futsal como um projeto inovador no futsal mundial. A iniciativa encabeçada pela multi empresária Camila Farani reúne grandes players em diversos segmentos da indústria e o esporte foi liderado pelo Arena Hub que trouxe diversos temas, empresas, profissionais e modalidades para discussões de altíssimo nível.
Eventos como este fazem o mindset rebobinar para que as ideias fiquem claras e novas oportunidades possam surgir, impulsionando o mercado com bons exemplos. Encontrar no mesmo ambiente que o esporte temas relacionados ao potencial da indústria nas favelas, a força do agronegócio ou produção de produtos reciclados permitem enxergar a similaridade entre cada uma das áreas independente do produto final que iremos entregar. Todos nós lidamos com pessoas, buscando facilidades e benefícios para atrair a atenção destas, proporcionando escalabilidade do negócio e potencializando a capacidade de venda final. Mas onde entra a tecnologia nesta história?
Vivemos a era da informação e nos deparamos com a 4ª Revolução Industrial, onde zelar pelo conforto e personalização do atendimento é fundamental para satisfazer o cliente final cada vez mais exigente. A busca incessante pela informação assertiva é a locomotiva para o avanço da tecnologia que está o tempo todo evoluindo para conseguir compreender todas as características de um determinado público e já estão saindo na frente as entidades, produtos e empresas que conseguiram entender esses sinais construindo suas bases de fãs qualitativas para proporcionar engajamento e performance aos seus patrocinadores.
Antes do início da Copa do Mundo a CBF lançou o projeto #NossaSeleça, onde em uma das ativações é possível ser convocado pelo Tite em uma entrevista coletiva, com o próprio treinador falando seu nome após um breve cadastro com seus dados pessoais e gerando uma base de cadastros valiosa para todos os patrocinadores da entidade.
Na NBA o perfil de consumo dos fãs é trilhado a partir de softwares especializados que definem os investimentos nas ações de relacionamento como por exemplo a Casa da NBA. Conhecer o seu fã e proporcionar conforto é a equação do momento que trará sucesso para qualquer evento esportivo, passando desde as transmissões para todas as plataformas, conforto das arenas, qualidade do jogo até idolatria dos grandes ídolos.
A tecnologia proporciona geração de novas receitas, potencialização de receitas antigas, análise de dados e principalmente o alinhamento com o mercado corporativo. Iniciativas como o Arena Hub aproximam a demanda das entidades esportivas da oferta de soluções tecnológicas das sportechs e abrem os horizontes para um mercado que recebeu cerca de U$ 175 milhões de investimento em 2020 , somente 5% do total investido no mercado segundo estudo da Distrito Dataminer. Durante o RIW a entidade aproveitou para lançar o Movimento Inova Esporte com o objetivo de alavancar o investimento de venture capital na indústria esportiva, desenvolvendo-a através de tecnologia.
De fato, teremos cada vez mais recursos tecnológicos e investimento financeiro disponíveis para impulsionar o mercado esportivo. E, como em qualquer segmento, as instituições que estão preparadas e atualizadas saem na frente na corrida pela inovação.
