Segundo o The 2020 Annual Global Licensing Industry Study, fornecido pela Licensing International, o Brasil é o oitavo país com maior faturamento em licenciamento de marcas – vindo logo após os Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, Hong Kong e China, Canada e França.
Dos US$ 5.2 bilhões consumidos em produtos licenciados, US$ 365 milhões foram no mercado esportivo. Esse dado evidencia não só a adesão do mercado brasileiro com o licenciamento, como também deixa claro que as empresas vêm compreendendo que marcas registradas agregam grande valor os negócios, independentemente do segmento de atuação.
Por conta deste contexto, cada vez mais os lojistas vêm buscando trazer para suas estantes físicas ou virtuais produtos licenciados. Essa movimentação geral é de enorme importância para nós que trabalhamos com o licenciamento de marcas, afinal, o objetivo final é fazer com que os fãs, torcedores ou simpatizantes tenham acesso aos produtos que mais lhe agradam.
Suponhamos que em um projeto mobilizou-se toda a equipe e o processo de licenciamento foi realizado adequadamente. Porém, por algum motivo, os produtos não foram bem-sucedidos nas vendas e acabaram ficando escanteados na loja. A operação inteira passa a ter saldo negativo, por ter pouco impacto e resultado de vendas.
Portanto, engana-se quem supõe que trabalhar com licenciamento de marcas se resume somente a conectar a marca com a indústria!
O sucesso de um programa de licenciamento passa especialmente pelo sucesso do ponto de vendas (PDV) que comercializa este produto. O consumidor final precisa ter acesso fácil, ver, aprovar e comprar essa mercadoria. Se não, a licença pode ser pouco efetiva para o crescimento da marca.
Para que um programa de licenciamento seja bem-sucedido, é necessário que o varejo continue comprando e vendendo os produtos com frequência, havendo, assim, uma demanda por determinado item.
É fato que os canais de venda são aliados de marcas licenciadas
A categoria de produtos licenciados muitas vezes agrega mais clientes de maneira geral e amplia nichos de mercado. E o que causa isso são justamente as demandas específicas que o licenciamento gera.
Via de regra, a maioria dos consumidores acabam não se atentando sobre a licença de um produto. Apesar disso, sempre chama a atenção das pessoas quando este produto possui alguma referência ou até mesmo o emblema do time de futebol do coração, por exemplo. E, diante disso, o consumidor passa a identificar aquele comércio como um lugar onde ele pode encontrar o que lhe interessa com facilidade e frequência.
Logo, o canal de vendas, seja físico ou digital, compõe uma das principais partes do licenciamento. Sendo assim, passa a ser uma parte fundamental do processo de licenças.
O produto nada mais é que o resultado do “casamento” entre a indústria e a marca, mas alinhar toda cadeia de ações e torná-la recorrente é um dos maiores indicadores de sucesso de um programa de licenciamento adequado e bem estruturado. Com isso, todos os envolvidos na operação saem ganhando: a marca, indústria, PDV e o consumidor.
