Coluna

Sua marca sabe aproveitar os licenciamentos esportivos?

Priorizar a ativação de produtos licenciados é reconhecer o potencial do mercado e valorizar um público aberto a inciativas de engajamento e aproximação

Sua marca sabe aproveitar os licenciamentos esportivos?

19 de dezembro de 2022

3 minutos de Leitura

Bruno Koerich
Bruno Koerich
CEO da Destra

É praticamente unânime e do conhecimento de todos que o universo esportivo oferece inúmeras possibilidades comerciais a serem exploradas por clubes, marcas e instituições. Só para utilizarmos como base: a FIFA, com o encerramento da Copa do Mundo do Catar, estima um faturamento de US$ 1,74 bilhão em receitas de patrocínio, tendo como referência os quatro anos de aproveitamento comercial do maior evento futebolístico de todos os tempos.

Claro, esse é um exemplo de escopo gigantesco, exclusivo à uma entidade consolidada no futebol mundial. Mas o que muitos deixam passar, entretanto, é que o licenciamento esportivo pode e deve ser melhor aproveitado, com medidas que trabalhem, de forma aprofundada e personalizada, todo o potencial por trás de um público apaixonado – amplamente disposto a abraçar iniciativas de marketing que os valorizem enquanto torcedores.

A partir desse contexto, surge a importância de se olhar para a ativação de produtos licenciados como prioridade. Não basta, apenas, concluir um processo de licenciamento e esperar que todas as mercadorias alcancem índices estratosféricos de venda, sem nenhum tipo de projeto que leve a informação ao consumidor final.

O caminho para transformar o ciclo de licenciamento

Como citado anteriormente, quando um clube e uma empresa fecham um contrato de licenciamento, muitas vezes acreditam que o lado comercial aconteça de modo orgânico, sem maiores esforços. Essa é, sem dúvidas, uma falsa crença, e se não contornada, oferece o risco de comprometer a aderência e o próprio sucesso comercial de um produto promissor. A princípio, os gestores, junto de seus departamentos de marketing, devem pensar em canais e métodos voltados à comunicação com o público-alvo. Trata-se de despertar demanda para, então, realizar uma conversão a níveis satisfatórios.

Seguindo essa linha de raciocínio, a união entre indústria e marca mostra-se fundamental. Em tempos de globalização, em que a internet surge como um catalisador para campanhas publicitárias, as oportunidades para viralizar e alcançar cada vez mais usuários são extremamente positivas. E um ponto crítico para o sucesso de vendas, no caso do futebol, é a participação dos ídolos, como figuras públicas de enorme apelo mercadológico.

De fato, ocorre um movimento natural por parte do fã, completamente aficionado pelo seu time de coração. Mas os jogadores – e por que não treinadores, em cenários específicos-, cumprem uma função estratégica para que a comunicação chegue a um número expressivo de consumidores, fazendo com que o licenciamento vá ainda mais longe. 

Aqui, trago alguns exemplos recentes que considero muito legais:

Flamengo x Kenner

Palmeiras x Abel Ferreira – Camisa desenvolvida pelo técnico

Palmeiras x Abel Ferreira – Visita do treinador

Corinthians x Dinei: Divulgação de Produtos Licenciados na loja oficial

O que pensam as pessoas que respiram o clube diariamente? E os sócios-torcedores, estão sendo colocados na equação? Mais do que nunca, é preciso enxergar o componente humano como peça-chave para o fortalecimento da marca.

Para os clubes, ganha corpo a missão de aproveitar toda a esfera que cerca o futebol, enaltecendo os produtos licenciados e atribuindo valor às etapas comerciais, de ponta a ponta, com o torcedor no centro de iniciativas verdadeiramente engajadoras.

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