Desde a chegada de Cristiano Ronaldo ao Al-Nassr especula-se que a contratação não foi baseada somente na sua força midiática e no desempenho em campo, mesmo no alto dos seus 37 anos.
Desde o começo da especulação do seu nome no clube saudita, a sua contratação envolveria uma posição de embaixador da Arábia Saudita para sediar a Copa do Mundo de 2030.
Nesta terça-feira (10), o Al-Nassr decidiu se posicionar de maneira oficial sobre o tema, negando qualquer envolvimento do astro em uma possível candidatura do país para receber o torneio. A possibilidade envolveria uma aliança do país com Egito e Grécia.
“O Al Nassr gostaria de esclarecer que, ao contrário do que dizem os noticiários, o contrato de Cristiano Ronaldo com o Al Nassr não implica compromissos com nenhuma candidatura à Copa do Mundo. Seu foco principal é Al Nassr e trabalhar com seus companheiros para ajudar o clube a alcançar o sucesso”, publicou o clube em seu Twitter oficial.
Mesmo sem entrar em campo de maneira oficial pelo seu novo clube, Cristiano Ronaldo já tem sofrido pressão externa. Fora de campo, CR7 tem sido cobrado a respeito da defesa dos direitos humanos.
A Anistia Internacional, maior ONG focada no tema, se posicionou pedindo que o atacante utilize o seu contrato com o Al Nassr para “falar sobre as questões dos direitos humanos”.
Nas redes sociais da ONG, a pesquisadora da Anistia Internacional para o Oriente Médio, Dana Ahmed, chamou atenção para o que ela chama de “lavagem esportiva” na Arábia Saudita. Vale lembrar que o país vem recebendo uma série de críticas por usar o esporte como um meio de “maquiar” suas violações de direitos humanos.
