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Bahia oficializa adesão à Libra e prega união de clubes na criação de liga independente

Adesão, que já havia sido antecipada pelo MKTEsportivo ao mercado brasileiro, faz com que grupo tenha maioria entre os participantes da elite

Bahia oficializa adesão à Libra e prega união de clubes na criação de liga independente

21 de janeiro de 2023

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O Bahia anunciou sua adesão à Liga do Futebol Brasileiro (Libra). A decisão foi oficializada por meio de nota veiculada pelo clube em seu site e nas redes sociais.

Mesmo tendo escolhido um dos lados, o clube desejou se posicionar em prol da união.

“Temos o firme compromisso de trabalhar em estreita colaboração com todas as partes envolvidas para fazer os ajustes necessários no projeto e contribuir positivamente pela criação de uma liga independente, com a união de todos os clubes, inclusive aqueles que ainda não estejam com a gente, transformando o futebol brasileiro com mudanças positivas para clubes, jogadores e torcedores”, destacou a nota.

Segundo Guilherme Bellintani, presidente do Bahia,, a decisão foi tomada pela diretoria do time, sem interferências do City Football Group, que comprou 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia, no final de 2022.

Agora, a Libra passa a contar com 18 clubes, sendo 11 da Série A (Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco) e sete da B (Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória).

Já a Liga Forte Futebol (LFF) possui 24 equipes, sendo nove da primeira divisão (América-MG, Athletico-PR, Atlético-MG, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás e Internacional), 11 da segunda divisão (Atlético-GO, Avaí, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, Juventude, Londrina, Sport, Tombense e Vila Nova), além de quatro que disputarão a Série C (Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR).

Antes de formalizar a entrada do clube, Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, tinha duras críticas sobre a divisão das receitas da futura liga. Segundo o estatuto da Libra, a divisão será 40% de maneira igualitária, 30% por performance e 30% por engajamento, com cinco critérios: média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida.

Já a Liga Forte Futebol (LFF) propõe um modelo em que 50% da receita seja distribuída igualmente entre os clubes, 25% por desempenho e 25% por audiência. A LFF também pede que não haja tanta disparidade entre os clubes com maior e menor remuneração.

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