O Bahia anunciou sua adesão à Liga do Futebol Brasileiro (Libra). A decisão foi oficializada por meio de nota veiculada pelo clube em seu site e nas redes sociais.
Mesmo tendo escolhido um dos lados, o clube desejou se posicionar em prol da união.
“Temos o firme compromisso de trabalhar em estreita colaboração com todas as partes envolvidas para fazer os ajustes necessários no projeto e contribuir positivamente pela criação de uma liga independente, com a união de todos os clubes, inclusive aqueles que ainda não estejam com a gente, transformando o futebol brasileiro com mudanças positivas para clubes, jogadores e torcedores”, destacou a nota.
Segundo Guilherme Bellintani, presidente do Bahia,, a decisão foi tomada pela diretoria do time, sem interferências do City Football Group, que comprou 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia, no final de 2022.
Agora, a Libra passa a contar com 18 clubes, sendo 11 da Série A (Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vasco) e sete da B (Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Ponte Preta, Sampaio Corrêa e Vitória).
Já a Liga Forte Futebol (LFF) possui 24 equipes, sendo nove da primeira divisão (América-MG, Athletico-PR, Atlético-MG, Coritiba, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás e Internacional), 11 da segunda divisão (Atlético-GO, Avaí, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, Juventude, Londrina, Sport, Tombense e Vila Nova), além de quatro que disputarão a Série C (Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR).
Antes de formalizar a entrada do clube, Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, tinha duras críticas sobre a divisão das receitas da futura liga. Segundo o estatuto da Libra, a divisão será 40% de maneira igualitária, 30% por performance e 30% por engajamento, com cinco critérios: média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida.
Já a Liga Forte Futebol (LFF) propõe um modelo em que 50% da receita seja distribuída igualmente entre os clubes, 25% por desempenho e 25% por audiência. A LFF também pede que não haja tanta disparidade entre os clubes com maior e menor remuneração.