Cidades-sede da Copa do Mundo de 2026 poderão vender os próprios patrocínios

As marcas não poderão aproveitar nenhum dos direitos de propriedade intelectual (PI) da FIFA

janeiro 25, 2023

As 16 cidades-sede que receberão a Copa do Mundo de 2026 poderão vender os próprios patrocínios. Os acordos serão fechados separadamente em relação ao programa comercial da FIFA.

Segundo o Sports Business Journal (SBJ), a pioneira iniciativa busca ajudar a compensar os custos associados à hospedagem das partidas. Com a mudança, se uma marca assinar um acordo para o torneio, ele será dedicado à cidade-sede e não fará parte do programa comercial da FIFA. Por outro lado, as marcas não poderão aproveitar nenhum dos direitos de propriedade intelectual (PI) da entidade, incluindo logotipos e marcas da Copa do Mundo.

De acordo com o SBJ, as cidades terão seu próprio IP, diferentes das principais patrocinadoras do Mundial. Cada cidade poderá fechar até com dez empresas e colocá-las como “apoiadoras”.

Para o SBJ, o modelo é semelhante aos direitos dos comitês anfitriões do Super Bowl, que também são limitados em relação ao uso do IP oficial da NFL.

Vale lembrar que a Copa do Mundo de 2026 será a primeira da história a ser disputada em três países diferentes: Estados Unidos, Canadá e México. Entre as cidades escolhidas para receber o torneio estão 11 americanas (Atlanta, Boston, Dallas, Houston, Kansas City, Los Angeles, Miami, Nova York, Philadelphia, San Francisco, Seattle), duas canadenses (Toronto e Vancouver) e três mexicanas (Cidade do México, Guadalajara e Monterrey).

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