Na última sexta-feira (27) a revista Bloomberg publicou uma notícia onde mostrava a intenção do fundo de investimento público saudita em comprar os direitos da Fórmula 1 junto a Liberty Media por US$ 20 bilhões, cerca de R$ 100 bilhões em conversão direta. Porém, a empresa norte-americana recusou a oferta.
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Alguns dias depois, o presidente da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), Mohammad Ben Sulayem comentou a notícia em sua conta do Twitter, onde demonstrou preocupação com as negociações.
“Como guardiões do automobilismo, a FIA, como uma organização sem fins lucrativos, é cautelosa quanto às etiquetas de preço infladas de 20 bilhões de dólares que estão sendo colocadas na F1”, disse o presidente, que ainda acrescentou que “não basta ter dinheiro, tem que amar o esporte”.
Os comentários do presidente da FIA não agradaram os responsáveis pela Liberty Media, que rebateram os comentários por meio de uma equipe de advogados, que redigiram uma carta à federação. Eles afirmaram que a mesma não tem direito de contrapor as decisões tomadas pela empresa e acrescentou que qualquer comentário que desvalorizasse a Fórmula 1, resultaria em uma resposta pelos meios legais, ou seja, um processo.
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Porém, após todo o embate envolvendo os gigantes do cenário automobilístico, a jornalista brasileira Julianne Cerasoli relembrou que ao vender os direitos da Formula 1 para a Liberty Media, em 2017, o acordo foi validado por 113 anos e continha uma cláusula que assegura o direito de veto por parte da FIA em caso de venda da Fórmula 1. No entanto, não se sabe se este veto realmente existe, já que nunca foi acionado pelo órgão.