A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) foi fundada em maio de 2022 por sete clubes: Bragantino, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo. Neste momento, o bloco é formado por Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Por outro lado, a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) surgiu pela divergência de alguns clubes com propostas da Libra e é formada por 26 equipes.
São eles: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.
A divergência sobre a divisão de receitas de Libra e LFF
Segundo o estatuto da Libra, a divisão será 40% de maneira igualitária, 30% por performance e 30% por engajamento, com cinco critérios: média de público nos estádios, base de assinantes de cada time no streaming, número de seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida.
Já a Liga Forte Futebol (LFF) propõe um modelo em que 50% da receita seja distribuída igualmente entre os clubes, 25% por desempenho e 25% por audiência. A LFF também pede que não haja tanta disparidade entre os clubes com maior e menor remuneração.
Negociações estão em andamento com fundos estrangeiros
A Libra chegou a desmentir um acordo com a Mubadala Capital, fundo ligado ao governo dos Emirados Árabes Unidos (EAU). A LFF, por outro lado, aceitou a proposta inicial de um fundo de investimento americano e espera concluir as negociações até o fim de março deste ano.
As empresas responsáveis pelas negociações da Libra com o mercado são a Codajás Kapital Sports e o BTG Pactual. A LFF é representada por três empresas: XP Investimentos, Alvarez & Marsal e LiveMode.